Me aprovitando da algazarra, da baderna, do furdunço, da cachorrada, da balbúrdia que estava aquela sala de aula com vozes de sotaques apodienses, caraubenses, cearenses e mossoroenses em um uníssono grasnido, eu declarei: “Eu acho ótimo que não tenha aula!”. Um silêncio ao redor de mim. Elas estavam tentando encontrar outro sentido que não fosse propriamente eu estar adorando não precisar ir à universidade ou à hospitais todos os dias, não encontraram, e foram veêmentes em suas interjeições: “Cala a boca!” com a aquele ar de “aah caala a boca” de filme americano, e um “Você fique na sua viu?” (esse foi com ar de Lampião mesmo). Hahaha, meninas, vocês são ótimas! “Não está tendo aula porque nós mesmos assinamos uma lista no começo do ano dizendo que não queríamos essa aula” . Nooossa Sra! Hahaha, “Fanie! ‘vaaala’, sua ranzinza!” E eu ganhei a minha noite com aquele adjetivo. Você nem sabe o quanto me diverte. “C” de ‘se’gredo, eu já peço por tanta coisa boa pra você, o que me custa pedir por isso? se for o melhor, você terá, porque é isso que mereces.
P.S: ranzinza (origem onomatopaica): adj.: Que ou quem tem mau humor ou está rabugento.
Ora, vamos! Hahaha, meu humor só estava incitador. Hahaha. <amovocês3
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