domingo, 17 de abril de 2011

Letter to myself

À você que nunca me deixa sozinha, nunca, em nenhuma situação ou segundo. À você que faz mais que caminhar comigo: faz o meu caminho e por vezes até dá os passos por mim. À você que sabe ser quem eu preciso que você seja, muito, muito obrigada, pessoa que mora dentro de mim.

Obrigada por fechar os olhos com força e pedir a Deus que o som que eu escuto atrás de mim na rua aparentemente tranquila não seja um assaltante, enquanto do lado de fora eu estou com a cara mais serena do mundo (ou com o cenho mais franzido de todos, ou mais carrancuda). Obrigada por me conhecer, por saber tanto mais de mim que eu de você, digo sobre os sonhos, o que é passageiro, o que é “estação” (citação, rs). Obrigada por fazer-me sentir uma mulherzinha quando por fora e pra todo mundo eu demonstro meu instinto macho e maltrato os sentimentos deles, dos que ousaram me querer. Obrigada pelas vezes que eu achei que foi uma sorte danada e depois eu soube que tinha sido você, você e Deus, já que você é abundantemente mais próxima D’ele.

Só você mesmo pra me fazer dançar Lady Gaga no banho, pra cantar comigo ”Wath a wonderful world” versão Ramones pra enxotar os pensamentos aflitos, tenho que agradecer por acordar comigo depois dos pesadelos e me acalmar dizendo repetidas vezes: “foi só um sonho ruim, calma, foi só um sonho ruim…”, por me esperar dormir todos os dias, por conversar comigo quando eu não tenho sono, até paga os dias em que você não me deixou dormir de tão irrequieta, agitada, revolta, sua danada!

Você é linda que eu sei, é inteligente, é bondosa, prestativa, você é uma boa pessoa! e por favor nunca mais deixe que te digam o contrário. Obrigada por concluir meus pensamentos quando de tanto nervosismo só me saem os fragmentos de palavras. Por saber das minhas intenções, compreender meus erros tolos, por saber que eles são sim inocentes e nunca foram propositais (exceto o roubo do mouse), mas obrigada por isso também, por me dar coragem de me arriscar, de correr perigo, mas por ser aquela coisa controlada: “Ei Fanie! fique longe do botão de auto-destruição!”, sim Senhora…

Obrigada por ter tanta fé e rir das minhas descrenças, por cuidar de mim com tanto afinco, por fazer minhas vontades, me mimando de vez em quando. Por me deixar lamber a tampa do danone, por me fazer escolher um salto de vez em quando, por me dizer quando e como ser romântica, por não me deixar te ocupar com mágoas, por me avisar coisas que eu, por mim mesma não perceberia. Sabe, as vezes eu brinco de ser você, te imito, porque eu acho você uma pessoa maravilhosa, e sabe também o melhor disso tudo? eu nem preciso citar um clichê pra dizer que te amo, se eu já te disse que não alguma vez, que você é feia, que não merece as coisas boas que tem, me perdoe, você sabe primeiro que eu que isso não é verdade, você é linda meu amor! nós somos…

Obrigada por tudo, por não desistir de mim. Eu nunca abrirei mão de você.

P.S¹.: Percebeu como as pessoas gostam de te ver? A Fannie de fora não é tão interessante vai!
P.S².: Inspirado por mkp.

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